sábado, 29 de dezembro de 2007

Parabéns, (literalmente) Irmã

Caros Irmãos,

Findando a maratona de artigos sobre comemoração e embriaguez dos dias em que cada ATMeense nasceu, assinalámos ontem a conclusão de um quarto de século de vida da nossa (ou será minha?!) estimada Irmã (bem real para alguns) Bacante Arquivista.
Irreverente e genuína a também apelidada de Maria é a representante-mor das Bacantes sendo a mais activa no seio da nossa Irmandade (não é por ser quem é mas voçês sabem bem que sim).
Responsável pela secção de cultura do nosso brilhante blogue a sua formação em clássicas permite-lhe ser a ATMeense com mais literacia vinícola e há bem pouco tempo apresentou uma proposta a todos os ATMeenses católicos para que substituíssem as expressões "Valha-me Deus" e "Por amor de Deus" pelas expressões "Valha-me Dioniso" e "Por amor de Baco" (era boa onda).
A sua vida profissional é preenchida pela constante devoção aos deuses do vinho trabalhando diariamente num arquivo da capital onde dá palestras sobre a história e mitologia do vinho, sobre o fenómeno da decantação e ainda lhe sobra tempo para que se desloque à cidade Pátria onde pontualmente declama odes melódicas a Pinhel, ao ATM e ao vinho.
Apesar de todo o seu entusiasmo e dedicação às nossas causas boémias falta-lhe ainda um pouco de resistência estomacal, pois as noites de delírio em que irradia extraordinária jovialidade são substituídas por dois dias de amorfa padecência ( eh eh, bebe menos).
Pois bem, em nome de todos os ATMeenses te desejo cara (para eles) e linda (para mim) Irmã um EMBRIAGADO ANIVERSÁRIO

P.S.
- Para quem não conhecer a pateta visada neste texto, basta olhar para a fotografia e reparar em quem irradia mais criatividade. (ou parvoíce dependendo do ponto de vista)

Saudações ATMeenses

domingo, 23 de dezembro de 2007

Parabéns, Irmão

Caros Irmãos,


Coincidente com o 6ºaniversário da nossa emblemática Irmandade, festejamos hoje o quarto de século de existência do polémico Irmão Revolucionário Bolchevique.
Boémio de causas, o nosso Irmão faz voluntariado num afamado bar da cidade, onde exerce aquela que diz ser a mais nobre função desejada por qualquer
ATMeense: servir néctar. De elevado sentido de humor e invejável poder socializador o também conhecido Camarada pertence também à restrita divisão dos Homens do Presidente que são os Pândegos de Elite. A sua predisposição para a serventia e consumo do néctar, permite-lhe ficar para contar as desventuras dos ATMeenses que prolongam as suas odisseias boémias até o galo anunciar a alvorada e para inspirar os adolescentes que vai conhecendo festas, jantares, comícios, reuniões, colagens de cartazes fora para um futuro de proletariado boémio, do qual ele faz orgulhosamente parte.
Embora nutra grande admiração pelas culturas siberiana, chinesa, caribenha e sul americana as suas bebidas preferidas são o gin tónico, a cerveja (de qualquer maneira, portuguesa de preferência) e o vinho (de qualquer feitio mas português de preferência). Anti-capitalista e incessantemente interventivo, a sua preserverança pelos ideais faz com que alguns dos nossos simpósios se transformem paulatinamente em acesos debates sobre a luta pelos direitos do vinho e de quem o bebe.

Pela tua genuidade, honestidade e eloquência te desejamos caro Camarada um
EMBRIAGADO ANIVERSÁRIO.

Saudações ATMeenses

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Festival Serra da Estrela

Caros Irmãos,

Pois é, já poderia ter sido postado há imenso tempo mas aqui fica, para a qualquer altura recordar.

Foi em Julho passado e perante uma vaga de calor que se iniciou a romaria até ao festival Serra da Estrela (Valhelhas). A comitiva arrancou um pouco por todo o país, uns do Porto, outros da Covilhã, Lisboa, Pinhel e sabe-se lá mais de onde. O planeamento foi rigoroso, dias antes foram montadas as tendas e adquiridos os passes, encomendada a carne e o peixe e reunido o diverso material.

Chegado o dia D, levou cerca de duas horas aproximadamente, incluindo uma boleia com um jovem desconhecido de calçonitos muito manhosos (apertadinhos e curtinhos eh eh, só visto! eh eh), para descarregar toda a logística até ao acampamento (isto só para terem noção da qualidade do nosso campismo). Findada essa tarefa foi hora de matar a sede e iniciar deste modo um fim-de-semana inesquecível e sem dúvida a repetir anualmente. Quanto ao resto do fim-de-semana, deixo ao critério das vossas memórias ou da vossa imaginação, claro com a possibilidade de espreitarem algumas fotos!!

P.S.: Não podia deixar de referenciar o magnífico porco no espeto que se assou no recinto e que muitas dores de estômago e bocas salivadas criou nas tendas que nos circundavam e naqueles que por ali passavam!! Quanto a nós, só não comemos o osso porque não podíamos!


Saudações ATMeenses


sábado, 8 de dezembro de 2007

Parabéns, Irmã

Caros Irmãos,

Queria registar o meu regresso à redacção dos posts de aniversário com um profundo agradecimento pela vossa presença no passado dia 1 de Dezembro. As comemorações do meu vigésimo sétimo aniversário prosperaram durante toda a semana, motivo pelo qual se atrasou a publicação desta congratulação.

Ontem, dia 7 de Dezembro, comemorou-se o quarto de século de existência da nossa Bacante Arquitecta. Mulher sagaz de espírito boémio, a nossa Irmã encontrou a benção no seu apelido Videira ( privilégio partilhado com o nosso Irmão Engenheiro e com a nossa Bacante Técnica de Saúde;) e depois de sacrifícios em prol da nossa Irmandade que a obrigaram a uma deambulação solitária pelas regiões do Lácio e de São Paulo, Sara Inês representa hoje os ATMeenses na ordem dos arquitectos e é responsável pela projecção e edificação das novas caves do vinho do Porto.
No ano que finda, a nossa Bacante será a organizadora do jantar de comemoração do nosso 6º aniversário. O simpósio será realizado dia 22 de Dezembro e a nossa Irmã conta com a presença de toda a Irmandade, para que as suas faces rosadas e sorriso branco calcário nos brindem com mais uma demonstração de extrema união, respeito e solidariedade de todos os que integram esta ilustre Confraria.
Em nome de todos, espero que tenhas uma EMBRIAGADA COMEMORAÇÃO DE ANIVERSÁRIO.

Saudações ATMeenses

sábado, 1 de dezembro de 2007

Parabéns, Irmão

Caros Irmãos,

É com grande prazer que hoje saudamos o nosso caríssimo Trovador e Assessor (camarada cunhado, mas só para mim). Estamos a 1 de Dezembro e celebra-se a sua vinda ao mundo boémio, que coincide, não por acaso, com a data em que conseguimos pôr fim à ocupação espanhola do nosso território, e à sua consequente exploração, principalmente no que ao vinho diz respeito. É por isso que o cunhado está para a nossa irmandade ao mesmo nível que outros boémios estão para outras irmandades, como Jesus Cristo para os católicos (basta ver a foto para constatar a incontestável semelhança com o JC) ou como Maomé para os muçulmanos. Ele é assim o representante do deus Dioniso na terra, uma espécie de salvador e profeta do consumo do nosso estimado néctar.

Mitos musicais como Morrisson, Joplin, Hendrix, e mais, terminaram a vida com as mesmas primaveras que o nosso Trovador hoje cumpre, 27, mas como este ainda não atingiu o estrelato, tudo nos leva a crer que terá muitos mais anos para o atingir.

Longe vai o tempo em que já de madrugada, o camarada tinha de se atirar para as vinhas na tentativa de evitar contacto visual com o seu patriarca, Carl Marx, pois com o passar do tempo até este se acostumou à febre de sábado à noite.

E agora despeço-me dos postais de aniversário, e volto a entregar ao cunhado a batuta que lhe é merecida.

Em nome de toda a Irmandade te desejamos um EMBRIAGADO ANIVERSÁRIO.

P.S. Publicado a caminho dos festejos em tua honra, com a ajuda da Ariadne.

Saudações ATMeenses

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Boa sorte, Presidente

Caros Irmãos,

A nossa Irmandade está devastada com a partida do nosso Líder rumo à capital espanhola. Por motivos profissionais, o nosso Presidente sentiu necessidade de alargar fronteiras aos seus ensinamentos e conhecimentos. A sua extraordinária nobreza levá-lo-á numa odisseia de tempo incerto, na qual instruirá os madrilenos para uma condução embriagada mais segura. A sua facilidade nos relacionamentos sociais e consequente inspiração que injecta naqueles que o vão conhecendo, poderá a médio prazo permitir a fundação de uma nova célula ATMeense na Península Ibérica. Todavia nunca a orfandade esteve tão inerente nos nossos espíritos, por isso peço-vos agora que lutem defendendo os nossos ideais e que honrem aquele que idolatramos e acarinhamos há sensivelmente seis anos.
No entanto a Presidência não estará susceptível a substituições ou a eleições, portanto não será tolerada qualquer tipo de destituição ou aclamação de um cargo que, todos sabemos por razões óbvias, apenas se adequa a uma pessoa, e a essa pessoa desejamos emotivamente a melhor sorte possível para esta sua nova missão.

Um grande abraço de todos para o João com os desejos de uma EMBRIAGADA CONTINUAÇÃO DE VIDA.

Saudações ATMeenses

sábado, 10 de novembro de 2007

Parabéns, Irmão

Caros Irmãos,

Precisamente no dia em que o
blogue comemora um ano, serão também festejados os 26 anos do nosso Irmão Massagista. Com este artigo iniciar-se-á uma nova ronda de aniversários e só espero poder escrever novamente sobre voçês todos durante mais um ano. Não se preocupem que a imaginação é inesgotável e a criatividade e originalidade não irão faltar...
Mas voltando ao que realmente interessa, será no mínimo temeroso escrever sobre elemento tão bizarro da nossa Irmandade. Massagista de profissão, o seu talento é apenas requisitado, no seio ATMeense, pelas Bacantes, pois a maioria dos restantes Irmãos consideram o seu talento excessivamente adamado, no entanto é um profissional de excelente prestigio, bastante reconhecido pelas gentes que povoam a região entre o rio Douro, a Serra do Gerês e o rio Ave.
Criado no mais afamado bairro de delinquência juvenil de Pinhel: A Quinta Nova, a sua invulgar obsessão pelos néctares começou quando este atingiu a dezena de anos, que neste bairro peculiar é logo reconhecida como maioridade. Tornou-se, naturalmente, com o evoluir da sua longevidade um dos maiores amantes da vida boémia na cidade de Pinhel, fazendo parte do grupo que fundou a nossa Irmandade. Actualmente é apelidado pela maioria de Gandaia, que descodificado quer dizer
Grande Ave Nocturna Dependente do Abuso na Ingestão de Alcool e faz parte dos Pândegos de Elite da confraria, não abdicando nunca de um momento ébrio sempre que nos brinda com as suas constantes visitas a todo o território representado pela Irmandade.
Por toda a tua submissão para com as nossas causas, te desejo em nome destes de que tanto gostas UM EMBRIAGADO ANIVERSÁRIO.

Saudações ATMeenses

Parabéns, ATM

Caros Irmãos,

Conclui-se assim um ano de existência deste nosso imortal espaço. Foram 52 semanas de aventuras, congratulações, efemérides e literacia de informação dionisíaca que nos privilegiou com sapiência, humor, orgulho e gratidão e nos contagiou com radiância, emoção e sede para celebrar cada momento partilhado por tão exemplar Irmandade neste blogue. Teremos agora mais um ano pela frente, no qual espero ainda maior entusiasmo e maior dinamismo de todos aqueles que consideram o www.atemorrer.blogspot.com útil, enriquecedor e fulcral no estreitamento de laços entre todos os ATMeenses. Para vós e por vós um sincero Obrigado pela inspiração que nos dão e um fervoroso Parabéns pela nossa existência.

Para quem não teve oportunidade de ver, aqui ficam os atalhos para os artigos que marcaram o início desta odisseia, para isso basta clicar aqui e aqui.

Saudações ATMeenses

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

História do Vinho - Parte V

Caros ATMeenses,

“O vinho, a mais gentil das bebidas, devido quer a Noé, que plantou a vinha, quer a Baco, que espremeu o sumo de uva, data da infância do mundo.”

Brillart-Savarin

[...]
No século XVII, inicia-se o uso de garrafas e de rolhas de cortiça para a conservação e transporte do vinho
, iniciando-se assim a indústria do vinho.
Com a Revolução Industrial, no século XVIII, o
vinho perdeu muita qualidade. Passou a ser fabricado com técnicas menos rústicas, de forma a possibilitar a sua produção em massa e diminuir o seu valor monetário. Apesar de se ter tentado preservar as antigas tradições nalgumas regiões do interior de França, em Itália e na Alemanha, a produção vinícola sofreu alterações irremediáveis, de forma a adaptar-se ao mundo industrializado.
A segunda metade do século XI
X foi bastante conturbada, sendo um marco trágico na história da vitivinicultura. Se não tivesse sido descoberta a técnica de enxerto de videiras, hoje poderíamos não ter o privilégio e o prazer de degustar o nosso estimado néctar e honrar o nosso divino Dioniso. O surgimento de uma praga provocada por um insecto (Phylloxera vastatrix), cuja larva ataca as raízes, destruiu quase a totalidade dos vinhedos da Europa. Esta larva alastrou-se pelas vinhas europeias, devido a videiras americanas trazidas para a Europa que estavam contaminadas. A salvação foi, precisamente, a resistência das raízes das videiras americanas ao insecto, o que permitiu serem usadas para enxertar as vinhas europeias.
Por outro lado, a segunda metade do século XIX ficou também marcada pela descoberta da fermentação e consequente vinificação das uvas, pelo cientista francês Louis Pasteur (1822-1895), publicadas na sua obra
Études sur le Vin: a acção das leveduras sobre o açúcar da uva transforma-o em álcool e gás carbónico, e transforma o sumo da uva em vinho. Essas descobertas constituem o marco fundamental para o desenvolvimento da enologia moderna. A partir do século XX, a elaboração dos vinhos tomou novos rumos, através, por exemplo, do cruzamento genético de diferentes castas d
e uvas.

Resta-nos esperar que os vinhos dos séculos vindouros melhorem ou, pelo menos, mantenham o mesmo nível de qualidade sem perder o charme dos grandes vinhos do século XX.

E, assim, chegámos à última parte da série de publicações sobre a História do Vinho. Espero que as tenham degustado...

Saudações dionisíacas e ATMeenses*

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

A Selecção

Caros Irmãos

Presumo que a vossa reacção a este novo artigo seja de franca admiração, pois não tem sido fácil nos últimos meses oferecer-vos constância nas publicações que vos proporcionamos. Ideias não faltam, mas a frequente submissão ao permanente gotejar da cerveja pelo esófago dentro, distanciam um pouco a nossa atenção da manutenção deste nobre espaço, tão orgulhosamente nosso.
Seria importante também que todos nós comentássemos os artigos com regularidade, pois iria tornar o nosso blog mais dinâmico e mais cativante para aqueles que tanto tempo lhe disponibilizam. Pensem que todos os momentos aqui descritos, irão perdurar no tempo e a colaboração e participação de todos tornar-nos-á Imortais!

Não querendo ocupar mais tempo, vos deixo com as imagens de uma viagem Presidencial a Lisboa ocorrida no mês de Março do ano que passa, na qual tivemos o privilégio de ver o nosso Irmão Federativo em acção num jogo de futebol onde esteve presente a nossa Selecção.
Um abraço a todos.


Saudações
ATMeenses


quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Parabéns, Irmã

Caros Irmãos

Percorre o globo terrestre há 25 anos a nossa Bacante Markteer.
Tratando-se do elemento mais pomposo da Irmandade, esta nossa Irmã é promotora, organizadora e divulgadora de eventos boémios para a classe média alta olisipense.
A sua constante ocupação nos dias que findam as semanas, não lhe permite a regularidade desejada de visitas à cidade pátria da Irmandade. Todavia quando isso acontece, o seu fígado sai sempre mais corroído, resultado do consumo compulsivo de espuma da cerveja que tanto lhe apraz.
A sua glamourosa e eloquente simpatia "erupte" nas convocatórias para repastos gastronómicos da confraria, sendo imediata a sua prestimosidade na elaboração das mesmas.
Pela tamanha extravagância e igual generosidade te desejamos cara Irmã UM EMBRIAGADO ANIVERSÁRIO

Saudações ATMeenses

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Parabéns, Irmã

Caros Irmãos,

Eclodiu no universo há 23 anos e 2 dias a nossa Bacante Técnica de Saúde, o membro mais jovem da nossa Irmandade.
Ao primeiro dia da sua existência foi desde logo eleita por Dioniso como o membro que velaria pelas restantes Bacantes e elementos da nossa Irmandade.
Com elevado sentido de responsabilidade e sobriedade esta nossa Irmã sacrifica-se frequentemente por todos nós, renunciando, não a uma taça de vinho, mas à alienação momentânea da personalidade, de forma a se manter menos ébria para nos poder transportar nos rallys das tascas e frequentes simpósios, conduzindo-nos embriagados a casa quando o galo já cacareja a anunciar a alvorada.
Por tão louvável e admirável tarefa mas também penoso fardo, desejamos-te um POMPOSO ANIVERSÁRIO com a nossa embriagada companhia.


Saudações Dionisíacas e ATMeenses*


segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Parabéns, Irmão

Caros Irmãos,

Faz hoje precisamente 26 anos que nasceu o nosso irmão Técnico de Farmácia.
Sendo um dos responsáveis pela fundação de tão louvável e prestimosa Irmandade, a sua apetência para as nossas manifestações colectivas de delírio tornou-o num dos elementos mais activos e preponderantes da nossa confraria.
Apesar da sua orientação profissional, este nosso Irmão fez recentemente um estudo e concluiu que não devem ser ingeridas substâncias químicas (Guronsans, KGBs e afins) para evitar e prevenir ressacas, pois a vegetação, a padecência e o sedentarismo devem estar presentes no espírito e no corpo de cada ATMeense. Acrescenta ainda que existe sempre uma alternativa mais viável: continuar a beber no dia seguinte e por aí adiante...
Pela tamanha tagarelice, boa disposição e predisposição para encher o estômago de álcool te desejamos, caro Irmão, UM EMBRIAGADO ANIVERSÁRIO.

Saudações ATMeenses

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

1º Raide TT ATM

Caros Irmãos

Já se passaram largos tempos desde a sua realização e desde que eu disse que faria o respectivo post... enfim padecências à parte aqui fica a recordação de uma bela tarde de passeio entre alguns membros ATMeenses por alguns trilhos pinhelenses. Muitos foram os obstáculos a ultrapassar e quase sempre com sucesso (não fosse um barroco com alguns 400 quilos no meio do caminho, e um sacana dum lamaçal onde o comparsa Zoran se enterrou quase até aos joelhos, obrigando-nos a andar meia hora para trás). As motas desbravavam os percursos, como facas sobre manteiga, já o jipe arrastava-se com dificuldade por entre declives e pedras, no entanto, com um grande trabalho de equipa e com o apoio do já experiente co-piloto Mex muitos locais de grande dificuldade foram vencidos!


Durante o passeio tivemos a oportunidade de observar belas calçadas romanas, de confraternizar com lenhadores locais e ainda de degustar um piquenique junto à ribeira, sempre com grande animação!

Para os membros que não estiveram presentes, deliciem-se com as imagens e fiquem descansados, pois seguramente será para repetir!







Saudações ATMeenses

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Parabéns, Irmão

Caros Irmãos

A nossa Irmandade celebra hoje efusivamente o aniversário do nosso estimado confrade Sociólogo.
Portador de uma nobreza boémia extraordinária e dono de uma tremenda facilidade
em socializar com aqueles que nos seguem as pisadas, este nosso irmão representa a nossa comunidade na cidade da Covilhã, levando as nossas lendas e os nossos heróis às memórias das tabernas, bares, restaurantes e discotecas que por lá abundam. Dinâmico e empreendedor, a sua frequente socialização com os proprietários de casas de pasto e estabelecimentos nocturnos onde o consumo de bebidas alcoólicas é exacerbado, permite aos ATMeenses serem recebidos com pompa e circunstância nas pontuais deslocações que fazemos à terra da indústria da lã.
Queremos assim manifestar enorme gratidão com desejos de UM EMBRIAGADO ANIVERSÁRIO

Saudações ATMeenses

terça-feira, 14 de agosto de 2007

História do Vinho - Parte IV

Caros ATMeenses,

“O vinho, a mais gentil das bebidas, devido quer a Noé, que plantou a vinha, quer a Baco, que espremeu o sumo de uva, data da infância do mundo.”

Brillart-Savarin

[...]
Os cristãos, baseados no Antigo Testamento, acreditam que foi Noé quem plantou a vinha e com ele produziu o primeiro vinho do mundo. Os gregos e os romanos tinham os seus deuses do vinho: Dioniso e Baco. O Cristianismo adoptou também a bebida, para simbolizar o sangue de Jesus Cristo. O vinho adquiriu, assim, um simbolismo enorme, sendo considerado como o “sangue de Cristo”.

Na Idade Média, a Igreja Católica desempenhou o papel mais importante do renascimento, desenvolvimento e aprimoramento das vinhas e do vinho. Assim, nos séculos que se seguiram, a Igreja tornou-se proprietária de extensas vinhas nos mosteiros das principais ordens religiosas da Europa. Os mosteiros eram recantos de paz, onde o vinho era produzido para o sacramento da eucaristia e para o próprio sustento dos monges.


Por volta do ano de 1.300, surge o p
rimeiro livro impresso sobre o vinho: “Liber de Vinis”, escrito por Arnaldus de Villanova, médico e professor da Universidade de Montpellier. Trata-se de uma visão médica do vinho, onde se descrevem as propriedades curativas dos vinhos aromatizados em diversas doenças. Entre eles: o vinho aromatizado com arlequim, que permite "restabelecer o apetite e as energias, exaltar a alma, embelezar a face, promover o crescimento dos cabelos, limpar os dentes e manter a pessoa jovem".

Também os gregos já acreditavam nesse poder do vinho. Hipócrates fez várias observações sobre as propriedades medicinais do vinho, que são citadas em textos da história da medicina.

Com o aprimoramento das receitas, surgiram outros vinhos além do tinto, como os brancos, os rosés e os espumantes. E, em finais do séc. XV, com a colonização, a videira é levada para o continente americano.
[...]

Saudações dionisíacas e ATMeenses*

segunda-feira, 30 de julho de 2007

História do Vinho - Parte III

Caros ATMeenses,


“O vinho, a mais gentil das bebidas, devido quer a Noé, que plantou a vinha, quer a Baco, que espremeu o sumo de uva, data da infância do mundo.”

Brillart-Savarin

[...]
O cultivo da videira expandiu-se e começou a ser também praticado por outra grande civilização - Civilização Romana -, que mais tarde se transformou no Império Romano. Todavia, os etruscos que habitavam a região norte da península itálica já produziam vinho e comercializavam-no. Mas não se sabe ao certo donde trouxeram as videiras. Estas seriam ou das suas terras de origem (provavelmente Ásia Menor ou Fenícia) ou então seriam mesmo videiras da Itália, onde já as havia desde a pré-história.

Os romanos levavam o vinho quase como uma “demarcação de território”, uma forma de impor os seus costumes e a sua cultura nas áreas que conquistavam. Dessa forma, o vinho tornou-se na bebida dos legionários, dos gladiadores e das tabernas. Através dos romanos, as vinhas chegaram à Grã-Bretanha, à Germânia e, por fim, à Gália, mais tarde, França – o lar do vinho.

Na época preferia-se o vinho doce. Os romanos colhiam as uvas o mais tarde possível, ou então colhiam-nas ainda verdes e deixavam-nas ao sol para secar e concentrar o açúcar. O processo romano de envelhecimento era semelhante ao que temos hoje, contrariamente aos gregos, que armazenavam a bebida em ânforas. O vinho era guardado em barris de madeira, de forma a aprimorar o sabor do vinho.

Ao lado do Império, o vinho atingiu o apogeu nos séculos I e II, mas no momento do declínio do império, o vinho já não fazia parte de Roma, era maior e assumira vida própria, passando todas as fronteiras.

De qualquer modo, depois da queda de Roma a produção do vinho sofreu um grande retrocesso. Deixou de ser envelhecido em barris de madeira, de maneira que o seu consumo tinha que ser imediato, perdendo-se a fineza dos vinhos antigos. A vinicultura somente voltaria a ser beneficiada com o surgimento de um grande poder religioso: a Igreja Católica.
[...]

Saudações dionisíacas e ATMeenses*

sábado, 28 de julho de 2007

Parabéns, Irmão

Caros Irmãos

Por motivos alheios à administração deste blogue, não nos foi possível anunciar mais cedo a congratulação de mais um caríssimo confrade.
Nasceu há 27 anos e dois dias o nosso Irmão Engenheiro. Agraciado pelo nome de família Videira, tem sido presença pontual nas manifestações colectivas de delírio por nós frequentemente promovidas. Especialista na detecção de pontos de fuga e desenvolvimento de empreendimentos vitivinícolas, o nosso estimado Irmão, também conhecido por Mex, representa a nossa Irmandade na ordem dos Engenheiros. As suas origens e os seus antepassados, sob a herança do seu nome Videira, inspiraram-no a um imensurável gosto pela enofilia e a uma constante preocupação pelo estado do vinho, quando este está prestes a ser consumido. Há até quem afirme que a origem da Videira está ligada a esta família de nome tão nobre!!!
Por todas estas bênçãos te congratulamos Irmão e te desejamos UM EMBRIAGADO ANIVERSÁRIO

sábado, 21 de julho de 2007

História do Vinho - Parte II

Caros ATMeenses,

“O vinho, a mais gentil das bebidas, devido quer a Noé, que plantou a vinha, quer a Baco, que espremeu o sumo de uva, data da infância do mundo.”
Brillart-Savarin

[...]
A partir de 2500 a.C., os vinhos egípcios foram exportados para a Europa mediterrânica, África Central e reinos asiáticos.
Em 2000 a.C., o vinho chega à Grécia, onde será cultivado ao longo da costa do Mediterrâneo, tornando-se cultural e economicamente vital para o desenvolvimento grego. Deste modo, a sua produção e o seu culto difundiram-se, podendo ser apreciado por todas as classes. Dioniso, deus do vinho, assume grande importância entre a cultura dos gregos.

A partir de 1000 a.C., os gregos começam a plantar videiras em outras regiões
europeias. A bebida expande-se e embriaga a Itália, a Sicília, e depois a nossa Península Ibérica.

Outras fontes consultadas documentam, embora envoltas em muitas dúvidas, que a vinha terá sido cultivada pela primeira vez em terras da Península Ibérica (vale do Tejo e Sado), cerca de 2000 anos a.C., pelos Tartessos, dos mais antigos habitantes desta Península. Estes habitantes estabeleciam negociações comerciais com outros povos, permutando diversos produtos, entre os quais o vinho, que veio a servir, provavelmente, de moeda de troca no comércio de metais.

De qualquer forma, no século VII a.C., os Gregos instalaram-se na Península Ibérica e desenvolveram a viticu
ltura, dando uma particular atenção à arte de fazer vinho. Na necrópole de Alcácer do Sal foi encontrada uma "cratera" grega de sino, vaso onde os Gregos diluíam o vinho com água antes de o consumirem.

Na Ilíada, Homero fala do vinho, descrevend
o a sua colheita durante o Outono. Cita, além disso, a ilha de Lemnos, no mar Egeu, como a fornecedora do vinho para as tropas que sitiavam Tróia, cujo vinho era proveniente da Frígia. Homero também descreve os vinhos gregos ao narrar as viagens de Ulisses na Odisseia. Entre eles está o vinho do sacerdote Maro: vinho tinto, com doçura de mel e tão forte que tinha de ser misturado com água. Quando Ulisses foi aprisionado na costa da Sicília, pelo ciclope Polifemo, ofereceu-lhe o vinho de Maro como digestivo. Como o ciclope estava habituado ao vinho fraco da Sicília, caiu num sono profundo, o que permitiu a Ulisses escapar-se.

Pensa-se, assim, que os gregos adicionavam água do mar, ervas e mel à bebida para disfarçar o seu sabor.
[...]

Saudações dionisíacas e ATMeenses*

terça-feira, 17 de julho de 2007

Parabéns, Irmã

Caros Irmãos

Há 30 anos e nove meses atrás foi gerada a nossa Irmã Bacante Agente de Seguros. Sendo ela o elemento mais ancião da Irmandade, é louvável a sua extraordinária jovialidade e o seu carácter extremamente prazenteiro pelo culto à ebriedade que tão frequentemente prestamos.
Também conhecida por Shakira, o seu exemplo e dedicação tornaram-se lenda convertendo-a na maior referência das nossas Bacantes. Portadora de uma vocação boémia hereditária, foi a principal fonte de inspiração na adesão do nosso (e literalmente seu) Irmão Massagista aos ideais praticados na nossa Confraria.
A sua vivacidade, contentamento e genuinidade tornaram-se contagiantes nos convívios ATMeenses, sendo sempre uma das resistentes, mesmo quando a falta de equilíbrio físico é indisfarçável.
De uma exemplar dedicação pelas nossas causas, a nossa Irmã adjudicou com alguns estabelecimentos um seguro pela integridade das bebidas que regularmente consumimos, sendo a nossa mediadora quando acidentalmente os líquidos extraídos das uvas e da cevada se entornam, solidificam ou evaporam, para que os mesmos sejam gratuitamente repostos.

Por toda a exemplar lealdade demonstrada te desejo, em nome de todos os ATMeenses, UM EMBRIAGADO ANIVERSÁRIO

Saudações ATMeenses

segunda-feira, 9 de julho de 2007

História do Vinho - Parte I

Caros ATMeenses,

Trago-vos aqui a provar a história de algo que para nós é tão nobre e que nos conduz nos nossos ébrios simpósios: a história do vinho.

Devido à longa existência e importância desta bebida, que consequentemente tornou o artigo demasiado extenso para publicar de uma só vez, preferi dividir o artigo em partes, de forma a tornar a leitura menos pesada e mais cativante. Sendo assim, todas as semanas sairá a descrição de um determinado período da história, cuja periodicidade terminará com as máximas evolutivas, que a enologia e a vitivinicultura nos deram a conhecer até aos dias de hoje.

Provem, saboreiem e desfrutem!!!


"O vinho, a mais gentil das bebidas, devido quer a Noé, que plantou a vinha, quer a Baco, que espremeu o sumo de uva, data da infância do mundo."

Brillart-Savarin

É difícil precisar uma data ou um local que indique de forma fidedigna a origem exacta deste néctar dos deuses, mas não há dúvidas que desde os tempos mais remotos, o vinho tem vindo a desempenhar um importante papel em quase todas as civilizações. São prova disso as expressões que lhe são atribuídas: "dádiva de deuses", "Sangue de Cristo", e "essência da própria vida".

Os enólogos dizem que a bebida surgiu por puro acaso. Talvez alguns dos nossos mais remotos antepassados se tenham esquecido de algumas uvas amassadas num recipiente, que tenham sofrido posteriormente os efeitos da fermentação. De qualquer forma, o cultivo das videiras para a produção do vinho só foi possível quando os nómadas se tornaram sedentários.

Os egípcios foram os primeiros a registar, em pinturas e documentos (datados de 1000 a 3000 a.C.), o processo da vinificação e o uso da bebida em celebrações consagradas aos deuses. Os faraós ofereciam vinho aos deuses, os sacerdotes usavam-no em rituais, os nobres, em festas de todos os tipos, mas as outras classes eram financeiramente impossibilitadas de o comprar. O consumo de vinho aumentou com o passar do tempo e foi um grande impulso para o comércio egípcio, tanto interno como externo.

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Saudações dionisíacas e ATMeenses*

terça-feira, 26 de junho de 2007

Parabéns, Irmãos

Caros Irmãos

P.S. Peço encarecidamente desculpa a todos os ATMeenses pela demora desta mensagem. Deveres e responsabilidades cumpridos em nome da nossa Irmandade não me permitiram ter a disponibilidade necessária para vos anunciar mais um dia de festa na nossa confraria.

Celebraram-se no dia 25 de Junho, os 26 anos de existência dos nossos irmãos Vice e Informático. Nascidos no Interior Norte de Portugal, numa das mais belas regiões de vinho demarcadas, tamanha e notória tem sido a sintonia de gostos, prazeres e hábitos pela cultura, consumo e colheita das uvas.

Também conhecido por Peter ou Palinha, o nosso honroso Vice, é o 2º elemento mais importante na hierarquia ATMeense representando a Irmandade nas pontuais ausências do nosso Líder. Sendo uma pessoa pacata e por vezes algo tímida, o seu bom carácter eclode com o consumo de néctares, prestando auxilio nos problemas de excesso de tráfego e choques em série, que se verificam nas pistas de carros eléctricos que se estabelecem na cidade durante as romarias mais importantes do ano. Sendo o braço direito do Presidente, o nosso Vice é também presença assídua nas deslocações presidenciais ao estrangeiro, estabelecendo os paralelos diplomáticos entre as várias congéneres ATMeenses da Europa Ocidental.

Vulgarmente apelidado de Ramalho e, num sentido mais irrisório, de Ronha, o nosso irmão Informático é perito em engenhocas e invenções, (des)enrascando os ATMeenses quando algum material eléctrico ou informático nos corrói a paciência. Portador de uma hiperactividade extraordinária este nosso Irmão é herdeiro de uma das mais belas quintas de Pinhel, onde alguns belos hectares de videiras nos deslumbram a vista que se perde no horizonte. Possui também uma importante empresa mobiliária, que se dedica ao fabrico e venda de pipos de carvalho, rolhas e caçoilas de cortiça, garrafeiras, prensas e desengaçadores de pinho!!!
Em nome de todos os
ATMeenses vos desejo assim, estimados Irmãos, um EMBRIAGADO RESTO DE ANIVERSÁRIO

Saudações ATMeenses

terça-feira, 12 de junho de 2007

Quando, Como e Porquê Decantar um Vinho

«Uma bonita garrafa de vidro ou cristal transparente com um vinho rubi brilhando no interior fica bem em qualquer mesa. Mas a verdade é que nem sempre é preciso decantar um vinho. E quando decantar se torna realmente necessário, há que fazê-lo da forma correcta, para que o vinho não se ressinta.»

O decantador, ou decanter na terminologia inglesa, é uma garrafa de vidro incolor – vidro vulgar ou do mais raro cristal – de boca relativamente larga e corpo bojudo.

Antes da garrafa e da rolha de cortiça se tornarem a forma mais comum de acondicionar o vinho, o que só aconteceu no século XX, o decantador era utilizado em todo o mundo. Os vinhos eram vendidos em barris e pipas e depois vertidos para jarros de vidro de modo a poderem ser servidos.
Com o tempo, o decanter tornou-se um acessório onde se coloca o vinho mais como forma de dar sofisticação ao serviço e à mesa da refeição, do que propriamente pela sua real utilidade. A maioria dos vinhos brancos e a generalidade dos tintos mais jovens e frutados não beneficiam com a decantação.

Então quais os benefícios de decantar um vinho?
Por um lado, pode impedir que o depósito (mais vulgarmente, a borra) que por vezes existe no fundo das garrafas seja vertido para os copos, turvando o vinho. Esse depósito, normalmente, só existe em garrafas de vinhos mais velhos, sendo pior nos vinhos que não foram filtrados antes de serem engarrafados.
Por outro lado, permite que o vinho entre mais rapidamente em contacto com o ar e assim possa libertar mais facilmente os seus bons aromas, ou eventualmente dissipar aromas estranhos que possa ter adquirido com o tempo que esteve engarrafado. Esta situação ocorre normalmente com vinhos tintos relativamente jovens, muito vigorosos e austeros, poderosos, que precisam de respirar no decanter para que possam libertar toda a energia que escondem. Também alguns brancos de perfil mais clássico ou com alguma idade beneficiam com a decantação.

Como decantar um vinho?
Se o vinho tiver depósito, deve colocar-se a garrafa na posição vertical com al
gumas horas de antecedência. Depois, retirar a rolha com cuidado sem agitar a garrafa, segurar nela firmemente e, num único movimento contínuo, verter lentamente o vinho para o decantador. Pode colocar-se uma fonte de luz junto ao gargalo da garrafa – vela ou lâmpada – para ver quando o depósito começa a sair da garrafa e parar de verter o vinho nesse preciso momento.
Já agora, nunca lavar o decanter com água quente antes de verter o vinho, como já vi o Camarada fazer, dado que é um enorme choque térmico para o nosso precioso néctar.

Fonte: O vinho à mesa. «Vinea: Revista dos vinhos do Alentejo». N.º12 (Junho 2007)


Bebam com prazer, mas também com qualidade, e desfrutem do verdadeiro e paradisíaco paladar do nosso tão estimado néctar.

Saudações dionisíacas e ATMeenses*

sábado, 9 de junho de 2007

Em Tempo Real!!

Caros Irmãos

Após quilogramas e quilogramas de feveras, salsichas, torresmos, entremeadas e a inevitável chora, foi na casa de um dos nossos irmãos (Terapeuta Gama), que procedemos às comemorações do regresso do Presidente, após morosos 900Km de pedalada desumana, que o levou Pirineus acima, até ao festival anual religioso de cerveja em Lourdes.
O Evento está a ser comemorado ao ritmo da inevitável Ninfa Artémis (ah ah ah, sim gatoooooooooouuuuuuuuuu, ah ah ah...) e, como é óbvio, dos Néctares extraídos da uva e da cevada, que muita animação têm acrescentado à noite.
Dentro de minutos continuaremos o convívio no recinto de festas do Sto. António, padroeiro da Cidade Falcão, onde muita animação nos espera.
Os ATMeenses Presentes (Presidente, cardiopneumologista, cardiopneumologista-empreiteiro, massagista, advogado, informático, assessor, técnico de farmácia) desejam-vos uma longa e enorme ebriedade para o resto desta gloriosa noite, neste post feito (exclusivamente e em conjunto por todos os presentes) em TEMPO REAL!!


P.S. Reparem na tatuagem presidencial que o sol Luso-Hispano-Francês lhe concedeu !! eheh




Saudações ATMeenses


terça-feira, 5 de junho de 2007

Que Dioniso te acompanhe

Caros Irmãos

Integrada nas várias iniciativas de promoção e divulgação do próximo Cyclo Sagres Paper, o nosso destemido Presidente embarcou noutra arriscada aventura.
Partindo da cidade Falcão, o corajoso Líder atravessou a fronteira, enfrentou fortes quedas de água enquanto percorreu a meseta castelhana e leonesa, e deparou-se com assombrosas trovoadas durante a travessia das planícies áridas aragonesas ao longo do Ebro.
Astuto e consciente, sua Majestade tem aproveitado todas as paragens para abastecer devidamente e recarregar energias ( as cervejarias espanholas agradecem). Porém, apesar de todos os tormentos e dificuldades ultrapassados ao longo de 790 Km, o pior está ainda para vir.
O nosso Presidente encontra-se à porta dos picos ocidentais dos Pirinéus (a 110 Km do destino) e esperam-no 30 Km com 7% de inclinação a 1640 metros de altitude, sem abastecimento!!
Será árdua a tarefa, mas a chegada ao festival anual de cerveja na comuna francesa de Lourdes valerá, certamente, o esforço.



Peço encarecidamente a todos os ATMeenses que bebam e brindem ao sucesso presidencial para que Dioniso o acompanhe.



Saudações ATMeenses

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Parabéns, Irmã

Caros Irmãos

Completa hoje 26 anos, a nossa irmã Psicóloga.
Com uma generosidade enorme e humildade imensurável, tem sido ao longo destes cinco anos alguém que cuida do bem estar psicológico de todos os
ATMeenses.
A sua paciência ( que até impacienta) e a sua presteza de extraordinário valor sobressaíram na organização de jantares e viagens , e também no frequente auxílio que prestou sempre que algum
ATMeense se meteu em apuros, tornando-a assim a matriarca desta Irmandade.
Eternamente gratos, e com votos de muita felicidade para a vida conjugal, te desejamos cara irmã
UM EMBRIAGADO ANIVERSÁRIO.

Saudações ATMeenses