sexta-feira, 26 de outubro de 2007

História do Vinho - Parte V

Caros ATMeenses,

“O vinho, a mais gentil das bebidas, devido quer a Noé, que plantou a vinha, quer a Baco, que espremeu o sumo de uva, data da infância do mundo.”

Brillart-Savarin

[...]
No século XVII, inicia-se o uso de garrafas e de rolhas de cortiça para a conservação e transporte do vinho
, iniciando-se assim a indústria do vinho.
Com a Revolução Industrial, no século XVIII, o
vinho perdeu muita qualidade. Passou a ser fabricado com técnicas menos rústicas, de forma a possibilitar a sua produção em massa e diminuir o seu valor monetário. Apesar de se ter tentado preservar as antigas tradições nalgumas regiões do interior de França, em Itália e na Alemanha, a produção vinícola sofreu alterações irremediáveis, de forma a adaptar-se ao mundo industrializado.
A segunda metade do século XI
X foi bastante conturbada, sendo um marco trágico na história da vitivinicultura. Se não tivesse sido descoberta a técnica de enxerto de videiras, hoje poderíamos não ter o privilégio e o prazer de degustar o nosso estimado néctar e honrar o nosso divino Dioniso. O surgimento de uma praga provocada por um insecto (Phylloxera vastatrix), cuja larva ataca as raízes, destruiu quase a totalidade dos vinhedos da Europa. Esta larva alastrou-se pelas vinhas europeias, devido a videiras americanas trazidas para a Europa que estavam contaminadas. A salvação foi, precisamente, a resistência das raízes das videiras americanas ao insecto, o que permitiu serem usadas para enxertar as vinhas europeias.
Por outro lado, a segunda metade do século XIX ficou também marcada pela descoberta da fermentação e consequente vinificação das uvas, pelo cientista francês Louis Pasteur (1822-1895), publicadas na sua obra
Études sur le Vin: a acção das leveduras sobre o açúcar da uva transforma-o em álcool e gás carbónico, e transforma o sumo da uva em vinho. Essas descobertas constituem o marco fundamental para o desenvolvimento da enologia moderna. A partir do século XX, a elaboração dos vinhos tomou novos rumos, através, por exemplo, do cruzamento genético de diferentes castas d
e uvas.

Resta-nos esperar que os vinhos dos séculos vindouros melhorem ou, pelo menos, mantenham o mesmo nível de qualidade sem perder o charme dos grandes vinhos do século XX.

E, assim, chegámos à última parte da série de publicações sobre a História do Vinho. Espero que as tenham degustado...

Saudações dionisíacas e ATMeenses*

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

A Selecção

Caros Irmãos

Presumo que a vossa reacção a este novo artigo seja de franca admiração, pois não tem sido fácil nos últimos meses oferecer-vos constância nas publicações que vos proporcionamos. Ideias não faltam, mas a frequente submissão ao permanente gotejar da cerveja pelo esófago dentro, distanciam um pouco a nossa atenção da manutenção deste nobre espaço, tão orgulhosamente nosso.
Seria importante também que todos nós comentássemos os artigos com regularidade, pois iria tornar o nosso blog mais dinâmico e mais cativante para aqueles que tanto tempo lhe disponibilizam. Pensem que todos os momentos aqui descritos, irão perdurar no tempo e a colaboração e participação de todos tornar-nos-á Imortais!

Não querendo ocupar mais tempo, vos deixo com as imagens de uma viagem Presidencial a Lisboa ocorrida no mês de Março do ano que passa, na qual tivemos o privilégio de ver o nosso Irmão Federativo em acção num jogo de futebol onde esteve presente a nossa Selecção.
Um abraço a todos.


Saudações
ATMeenses


quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Parabéns, Irmã

Caros Irmãos

Percorre o globo terrestre há 25 anos a nossa Bacante Markteer.
Tratando-se do elemento mais pomposo da Irmandade, esta nossa Irmã é promotora, organizadora e divulgadora de eventos boémios para a classe média alta olisipense.
A sua constante ocupação nos dias que findam as semanas, não lhe permite a regularidade desejada de visitas à cidade pátria da Irmandade. Todavia quando isso acontece, o seu fígado sai sempre mais corroído, resultado do consumo compulsivo de espuma da cerveja que tanto lhe apraz.
A sua glamourosa e eloquente simpatia "erupte" nas convocatórias para repastos gastronómicos da confraria, sendo imediata a sua prestimosidade na elaboração das mesmas.
Pela tamanha extravagância e igual generosidade te desejamos cara Irmã UM EMBRIAGADO ANIVERSÁRIO

Saudações ATMeenses