domingo, 19 de abril de 2009

Momentos ATMeenses - 1.ª selecção

Como já tinha prometido, aqui fica finalmente o vídeo que contém variados momentos musicais ATMeenses, retirados de inúmeras ocasiões festivas, vídeos esses que muitos ainda nunca tiveram oportunidade de deleitar a vista.
A qualidade não é a melhor uma vez que todos os vídeos foram captados via telemóvel.
De modo a não tornar o vídeo excessivamente longo seleccionei excertos de vários vídeos e tive obviamente que prescindir de alguns, que surgirão em futuros posts do género.
Espero que gostem.




Saudações ATMeenses

sábado, 18 de abril de 2009

Parabéns, Tenrinho!

Caros ATMeenses,

Comemoram-se hoje os 25 anos de vida do nosso benjamim, o membro mais novo desta Irmandade. Educadamente ensinado pelos seus modelos, os manos Marques, rapidamente provou que merecia o direito a um lugar no seio da Irmandade ATMeense e, assim, o conquistou justamente!
Aguardando, expectantes, as comemorações desta data, desejamos-te, caríssimo Irmão (primo, para mim),
um Embriagado Aniversário e dedicamos-te as seguintes e sábias palavras de Baudelaire:

«Um velho autor desconhecido disse: nada é comparável à alegria do homem que bebe, excepto a alegria do vinho em ser bebido.»

(...) «Em primeiro lugar, uma certa hilaridade absurda e irresistível apodera-se de si. As palavras mais ordinárias, as ideias mais simples adquirem uma fisionomia estranha e nova.»

«Os sentidos apuram-se e tornam-se de uma acuidade extrema. Os olhos penetram o infinito. O ouvido capta os sons mais inaudíveis no meio dos ruídos mais agudos.»

«Os equívocos mais singulares, as transposições de ideias mais inexplicáveis têm lugar. Os sons têm uma cor, as cores têm uma música. As notas musicais são números, e é possível resolver com rapidez assustadora prodigiosos cálculos aritméticos à medida que a música se vai desenrolando nos nossos ouvidos.»

«As proporções do tempo e do ser são perturbadas pela profusão inumerável e pela intensidade das sensações e das ideias. Vive-se várias vidas de homem no espaço de uma hora.» (...)

«Tive a ideia de falar do vinho e do haxixe no mesmo artigo, porque de facto há neles qualquer coisa comum: o desenvolvimento poético excessivo do homem. O gosto frenético do homem por todas as substâncias, saudáveis ou perigosas, que exaltam a personalidade, prova a sua grandeza. Ele aspira sempre a aquecer as suas esperanças e a elevar-se até ao infinito.»

Charles Baudelaire, Do vinho e do haxixe.



Saudações dionisíacas e ATMeenses!