terça-feira, 14 de agosto de 2007

História do Vinho - Parte IV

Caros ATMeenses,

“O vinho, a mais gentil das bebidas, devido quer a Noé, que plantou a vinha, quer a Baco, que espremeu o sumo de uva, data da infância do mundo.”

Brillart-Savarin

[...]
Os cristãos, baseados no Antigo Testamento, acreditam que foi Noé quem plantou a vinha e com ele produziu o primeiro vinho do mundo. Os gregos e os romanos tinham os seus deuses do vinho: Dioniso e Baco. O Cristianismo adoptou também a bebida, para simbolizar o sangue de Jesus Cristo. O vinho adquiriu, assim, um simbolismo enorme, sendo considerado como o “sangue de Cristo”.

Na Idade Média, a Igreja Católica desempenhou o papel mais importante do renascimento, desenvolvimento e aprimoramento das vinhas e do vinho. Assim, nos séculos que se seguiram, a Igreja tornou-se proprietária de extensas vinhas nos mosteiros das principais ordens religiosas da Europa. Os mosteiros eram recantos de paz, onde o vinho era produzido para o sacramento da eucaristia e para o próprio sustento dos monges.


Por volta do ano de 1.300, surge o p
rimeiro livro impresso sobre o vinho: “Liber de Vinis”, escrito por Arnaldus de Villanova, médico e professor da Universidade de Montpellier. Trata-se de uma visão médica do vinho, onde se descrevem as propriedades curativas dos vinhos aromatizados em diversas doenças. Entre eles: o vinho aromatizado com arlequim, que permite "restabelecer o apetite e as energias, exaltar a alma, embelezar a face, promover o crescimento dos cabelos, limpar os dentes e manter a pessoa jovem".

Também os gregos já acreditavam nesse poder do vinho. Hipócrates fez várias observações sobre as propriedades medicinais do vinho, que são citadas em textos da história da medicina.

Com o aprimoramento das receitas, surgiram outros vinhos além do tinto, como os brancos, os rosés e os espumantes. E, em finais do séc. XV, com a colonização, a videira é levada para o continente americano.
[...]

Saudações dionisíacas e ATMeenses*

3 comentários:

Mohammed Saeed Al Sahaf disse...

Colonização ou talvez invasão, A verdade é que a videira expandiu-se alegrando muitas tribos e povos tal como o vinho se expande pelo nosso corpo alegrando-nos.
Vejam lá se comentam isto

Saudações ATMeenses

Antero Almeida disse...

Sem comentários...continuo agradecido à nossa bacante pela partilha de saber num tema que nos é tão grato!
A demora no comentário é da exclusiva responsabilidade do mês de Agosto!:)
P.S. - Gips, há tempos q ando p t dizer q o slide com a nossa apresentação tem as letras a preto e assim não se conseguem ver as nossas alcunhas!:)

Davidoff disse...

bem, com essas propriedades curativas o melhor é deixar de beber água. nos dias de ressaca da cerveja por exemplo, ao acordar bebe-se logo um copo de vinho para embelezar a face e bochecha-se tb um pouco para limpar os dentes!! fantástico